Quem cala consente...

Aos anônimos CONSELHEIROS DO C.A.JUVENTUS





Diz o povo que “quem cala consente”, porque a falta de resposta ou de reação dá ao outro espaço para decidir e agir a seu belo prazer.

Sinônimo de consentimento, silenciar significa demitir-se de agir no momento adequado, porque na maioria dos casos, quem não toma posição perante decisões ou opiniões com as quais não concorda, é o primeiro a murmurar o seu desagrado, quando já nada se pode fazer. Afinal, há muita raiva e muita mágoa escondida por detrás do silêncio.
Há muita revolta e oposição engolida, em palavras não ditas.

Mas, quem é que está disponível para “comprar uma briga” ou uma contenda?
É muito mais fácil calar. Um bom remédio para engolir uma opinião contrária, é deixar passar a vontade de reagir. Há quem diga que o tempo tudo “cura” e até faz mudar de opinião. Quem sabe, amanhã até acabamos por concordar!

Quem cala consente, ou não sente o suficiente para reagir. Porque, quando não se fala não é apenas a voz que se silencia, é a alma que se abafa. E se a alma se ressente então é porque o que está em causa são princípios, valores.

É a este nível que o silêncio pode ser comprometedor e sinônimo de paz podre, porque ausência de ética e de princípios.

Ser membro ativo de Conselho de Clube não é entregar um cheque em branco  , ao chefe da instituição, como se o fato de terem sido escolhidos ou ocuparem um determinado lugar lhes concedesse o poder de tudo decidir pelos outros.

Em democracia, o fato de, por exemplo, se poder escolher um presidente de clube,  não significa que os conselheiros se demitam de dar opinião ou de reagir às suas decisões erradas. Através da associação, ou simplesmente como cidadãos conscientes, em democracia todos têm o direito e, sobretudo, o dever de estar atentos ao modo como os responsáveis pela governação, se apropriam do poder que lhes foi concedido.

Se não concordamos, porque o que está em causa são princípios, então silenciar é demitir-se do dever de cidadania, ou seja, do dever de participar na vida da comunidade a que se pertence. E, demitir-se hoje, é comprometer o amanhã.

Em todas as áreas é cada vez mais usual chamar os cidadãos para que se pronunciem sobre ações públicas.  O “livro de reclamações”, presente em todos os estabelecimentos, ou no caso, a sala do Conselho Deliberativo é um dever de quem serve a comunidade e um direito que assiste a cada cidadão, para poder reagir ao que não concorda ou sugerir melhorias na prestação de serviços.

Perante “fatos consumados”, muitas vezes ou quase sempre, o Conselheiro acaba por calar a voz a que tem direito. Murmura pelos cantos um descontentamento, escreve como autônomo em blogs, ou descarrega sobre o condutor da frente, a discórdia que não verbaliza publicamente.

Quem cala, consente que o futuro que terá amanhã não tenha nada a ver com aquele que sonha hoje.

QUE MEDO É ESTE ?

Comentários

Anônimo disse…
Fabio
é bem por ai mesmo, o silencio de todos é preocupante, mas de todos eles o do Sr.Mucio, desperta até uma certa curiosidade. Será que o mesmo está com o rabo preso e não pode se manifestar ou tem medo mesmo???
vou aguardar ansioso esse doesfecho.
tambem tenho curiosidade de saber como será o desfecho da situação do diretor que tambem é dono do bar da piscina, será que paga o aluguel em dia???
Anônimo disse…
Para que tudo isso se viabilize será necessário mobilização, fato raro e ao meu ver quase impossivel nos dias de hoje. O Presidente do Conselho Deliberativo é nesse momento refém "juridico" da Diretoria Executiva, sobre ele recaem todas as ações judiciais sem qualquer resguardo de custas e/ou retaguarda Legal. A mobilização que me refiro não é pautada de agressividade ou imposição Politica alguma. É pautada de principios. O objetivo é clamar pelos Juristas de Plantão, Conselheiros ou Sócios, que aliás são muitos e competentes, levantem a bandeira da convicção, interesse da comunidade e dos principios de adesão a causa Juventina. Estamos de mãos atadas. O tal "Acordão" não saiu do "diz que diz". Nada foi cumprido, houve tempo suficiente para que refletissem e pudessem entender o mal que estão causando ao Clube. Se pelo menos desistissem das ações estariam proporcionando um momento de lucidez, honradez e honestidade por que não dizer assim. Se continuar assim, independemente das origens, teremos que contratar um honorável defensor publico para desembrulhar o embrólio Juridico a que nos foi imposto. Faço um apelo aos advogados simpatizantes da causa, conselheiros ou não, que se inteirem dos processos e se mobilizem em prol do nosso C. A. JUVENTUS.
Unknown disse…
Boa tarde amigo,
tenha certeza que estão fazendo algo, Ja que o presidente do consellho não colocou o acordo para ser votado no plenario. Existem advogados conselheiros que estão trabalhando.
Não existe embrolio juridico, e simples, marcar eleição sob o estatuto antigo dentro das regras que estão estabelicidas no estatuto. Isto acaba por descaracterizar todas as ações. Não vejo dificuldades, alias quem tem dificuldades é o Presidente do Conselho que não quer fazer isso , não sabemos porque?
Caso o atual presidente, quer se candidatar, deixe, os votos determinarão quem de direito será o presidente.
Adail J. Biondi
Anônimo disse…
Atenção senhores conselheiros. É necessário levantar a bandeira do nosso Clube,pois, a turma dos carroças vazias,continuam circulando pelo conselho.liderada pelo senhor Rodolfo e o trio ternura,ladrilho, marano e valdir, verdadeiros heróis responsáveis pelas liminares vão continuar afundando o Clube. Essa tragédia começou em 2003 quando o incompetente Armando Raucci assumiu a presidencia do clube. É necessário fazer um movimento para expulsar esses maus Juventinos do nosso clube.